A passagem superior para peões do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus vai ser demolida para a construção da estação. O GIT dá prioridade à segurança na construção e reduz o impacto ao mínimo.2013-06-18

Sessão de esclarecimento sobre a segurança
realizada pelo empreiteiro antes da demolição

O representante do GIT apresenta “in loco”
o plano de demolição da passagem superior

Tendo em consideração a execução da obra da estação do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus do Metro Ligeiro, a passagem superior para peões fora do mesmo Posto vai ser demolida hoje (dia 18). A fim de diminuir o impacto à operação do Posto, o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT) e os respectivos serviços coordenam-se em todas as vertentes, exigindo ao empreiteiro uma série de preparações da fase inicial, de modo a que a demolição corra bem e seja concluída seguramente.

Para além das Portas do Cerco, o Posto Fronteiriço da Flor de Lótus é o outro posto fronteiriço terrestre de Macau, que entrou em funcionamento no ano de 2000. É registado mais de 2.000 veículos pesados do transporte de passageiros ou mercadorias viajam entre o Interior da China e Macau através deste Posto todos os dias recentemente. A passagem superior para peões que tem de ser demolida desta vez liga o Posto Fronteiriço, ultrapassando várias faixas de rodagem. Assim sendo, torna-se necessário fechar temporariamente as faixas quando se proceder à demolição e elevação. Para o efeito, o GIT e o empreiteiro precisam de comunicar com os respectivos serviços para as devidas ajudas.

Todo o processo de demolição e elevação é programado para ser procedido das 21 horas até às 06 horas do dia seguinte, ou seja, durante o período de encerramento do Posto Fronteiriço, com o objectivo de evitar impacto à entrada e saída de visitantes e veículos. Esta passagem superior para peões de aço tem um peso de 80 toneladas, com um comprimento de cerca de 60 metros, pelo que se considera difícil para a demolição e a elevação. Portanto, o empreiteiro tem de cortá-la em três partes com a antecedência, demolindo e elevando peça a peça. Caso sejam previstos trovões ou chuvas intensas, tendo em consideração a segurança da elevação, o empreiteiro não pode proceder ao trabalho de elevação. Consequentemente, a mudança meteorológica vai afectar directamente os planos do trabalho de demolição.

No entanto, para que possa terminar todo o processo o mais rapidamente possível e que seja diminuído o impacto aos utentes do Posto Fronteiriço, o empreiteiro também efectuou um trabalho preparatório, que é retirar com a antecedência todos os equipamentos na passagem superior, de forma a reduzir o tempo necessário no dia da demolição. Por outro lado, com vista à segurança e ao bom andamento do trabalho de demolição, o empreiteiro convocou anteriormente uma sessão de esclarecimento sobre a operação segura com todos os membros da equipa de operação, na qual foram esclarecidos detalhadamente todo o plano de demolição e o processo de elevação.

O segmento da Taipa do Metro Ligeiro é principalmente construído no viaduto, e o processo de execução da obra dos pilares do viaduto e das estações envolve muitos trabalhos, nomeadamente a escavação para as fundações, a operação das máquinas em grande escala e o trabalho em altura, entre outros. A execução destes trabalhos exige uma boa situação do ambiente do local de obra e um bom tempo durante a execução. Portanto, os maus tempos, tais como, as chuvas intensas e os tufões, vão trazer um maior desafio à obra do Metro Ligeiro. Após a conclusão de demolição da passagem superior para peões do Posto Fronteiriço da Flor de Lótus, o empreiteiro irá colocar vedações o mais rapidamente possível no local em causa para programar os trabalhos de construção.